Dedilhando a castanhola
Novamente ela voltou
Cheia de graça e beleza
Sorridente se apresentou,
Na platéia entre tantas
Um alguém apaixonado
Com olhar acompanhava
Sua volúpia do bailado.
Era o rapaz que a tempo
Pelas ruas da cidade
Depois de sua partida
Chorou por sentir saudade,
E ali fez seu castelo
De um pobre sonhador
Mataria seu desejo
Declarando seu amor.
Para ele a vida é bela
E o futuro é mais risonho
Depois de tanta amargura
Realizou seu grande sonho,
Se casou e vive feliz
Tem alguém que lhe consola
Recebendo os carinhos
Da morena espanhola.
E agora o circo se foi
Tristonho e sem alegria
Por saber que ali ficava
A estrela da companhia,
Por ela encontrar seu bem
Até deixou de bailar
“ não dedilha a castanhola
“ é rainha de um lar.